Ontem,
Cá dentro de mim era penumbra.
Você não foi o ser que imaginei,
Apenas uma silhueta disforme
Que vagava a procura de nada;
Distribuindo ilusão e
Desconhecendo o sentimento,
Louvando que a paixão,
É um sopro contínuo,
Um engodo que perdura
Com o objetivo de
Aniquilar a compreensão.
No ato silencioso de sua reflexão,
La, no cume perturbador do além,
Vai perceber que perdas acumuladas
Resultam e persistem
Oriundas de suas errôneas convicções
Onde o absolutismo reina impiedoso.
Sisuda, ignora a razão
E segue na obscuridade,
Gritando consigo mesma,
Feito loba que uiva
Pelo filhote
Que há muito se foi.
Quando acordar,
Percebera que o mundo
ainda existe.
Os seus, que um dia te amaram
Mesmo combalidos,
Ainda louvam por tua felicidade.
E saiba que a vida é feito vento
E os sonhos são Fragmentos
De outras vidas, sendo o amor
O único condutor que faz ligação
Com o mundo de lá!
Hoje,
Cá, dentro de mim, habita a paz
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