Paulo Izael
Escrevo o que sinto, mas não vivo o que escrevo.
Capa Textos Áudios Fotos Perfil Livros à Venda Livro de Visitas Contato Links
Textos
DOCE PAZ!
A intranqüilidade oferecia dissabores contumazes,
Fazendo-me fraco frente ao iminente perigo.
A aflição decretava que tudo seria um véu negro,
Impossível de ser amenizado ou revertido.
Meu mundo encardido tornou-se escuro.
Todos meus planos mergulhados no fracasso.
Diluíram-se todos os belos e almejados sonhos,
Foram-se os amores comprados e os falsos amigos.
Senti-me completamente batido e desnorteado.
Quando as dificuldades avolumaram-se assustadoramente
E meu mundo, de tão atormentado, se tornou treva;
Fui agraciado por uma luz que me guiou divinamente
E vi-me tomado por um animo revelador que me elevou,
Edificando minha vitória e culminando na paz!
Finalmente a doce e bela paz se fazem presente,
transmutando-me do suplício para um tempo de luz.
Bem-vindo raio de amor que ora chega para sorrir-me,
Neste riso mágico e acalentador que enxuga a lágrima;
Orientando-me ao topo da sensibilidade necessária,
Capaz de contemplar maravilhado, o levitar de uma pétala
Que desliza garbosamente sobre o azul do mar para descansar.
Caçôo do tempo em que não conhecia o meu interior
E a incrível capacidade da vitória que a nós é sempre concebida
E quase sempre nos esquecemos de agarrá-la com veemência.
Até que enfim alcancei a plenitude do bem estar.
Hoje, a tristeza, ao me ver felicitado, cala sem assunto.
Esqueci-me dos pecados e ignorei a maldade para sempre.
Um passaro negro tossiu. Seria um duvidoso presságio,
Ou um simples agonizar de uma ave desprovida de saúde?




        =RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS=
"Escrevo o que sinto, mas não vivo o que escrevo"




Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 01/11/2005
Alterado em 08/11/2005
Comentários