Paulo Izael
Escrevo o que sinto, mas não vivo o que escrevo.
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FOI ASSIM QUE MORRI !

A tarde nublada caiu lentamente e foi abraçada pelo manto negro da desprezível lua. E nesta desagradável companhia eis que surge a sensação estranha acentuada por esse nó na garganta que caçoa do grito abafado. No tremor das mãos a certeza do desassossego da massa que sinaliza o desconforto da vida e desfaz o ultimo sopro da esperança num piscar de olhos. Meu mudo olhar fez-se turvo, as batidas do coração inaudíveis. Tentei rastejar, mas desisti, não consegui reunir meus lados, meu corpo estava espatifado. Cansada de tantas batalhas a alma se despediu da massa e vi a vida saindo de mim deixando meu corpo tombar inerte. A aura se apagando, a vida se descolorindo. Não estava temeroso, mas doeu saber que na manhã seguinte eu não aconteceria. A cena foi tétrica, mas foi assim que morri.
Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 04/08/2016
Alterado em 04/08/2016
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