Ainda me lembro
De nossas cabeçadas,
Onde a vida acontecia
Num copo de uísque.
Quantas madrugadas...
Ficamos,
O samba que cantamos
Mas não terminamos.
Saudades de você
E eu,
Para nós,
A vida não aconteceu
Hoje desando por ai,
A procura de nada
Beijando batons,
Perdido em outras camas.
Na madrugada,
me esquivo de mim
e esbarro na solidão
que chega para me abraçar.
Até hoje ainda padeço de amor,
Meus olhos querem te ver.
Como dói a dor da saudade,
Tudo é triste sem você.
Aqui, no tortuoso cume do abandono
Que é o principio do fim,
E, de tanto sufocar em choro,
Findei com pena de mim.
Como dói a dor da saudade...
Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 05/02/2013
Alterado em 13/09/2015