Paulo Izael
Escrevo o que sinto, mas não vivo o que escrevo.
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AQUELE NOSSO ENCONTRO!


O encontro, o bar;
Cama redonda,
A sinceridade desanda.

Um, dois, três meses.
O amor está cansado,
Silêncio, nenhum comentário.

Um beijo gelado,
Rancor dissipado no ar,
Sorriso forçado.

Desconfiança real,
Desassossego eminente,
Convivência cansada.

Fim da união,
Desespero da alma,
Trauma da separação.

Chegada de outros amores.
Carinho e beijos.
Início de novas dores.

Assim, nosso caso,
Mais uma vez passa batido.
Nem amantes, tampouco amigos.

Quem sabe nos encontramos
Noutras folias,
Velhas noites, novas orgias,

Dez anos passam rápido,
Deixando a saudade para trás.
Velhos sonhos que não voltam mais,

Chego zonzo, reflexos prejudicados.
Altas horas, porre de se admirar.
Abandonado, ninguém pra me abraçar.

Recordo claramente de suas feições,
Da minissaia, penteado, dos beijos,
Lembranças que enfatizam o desejo.

Esta espera tão longa, o desandar,
A incerteza de tudo se ajeitar,
Ainda há de quedar-me para sempre.

Encafifado, ouço musicas fúnebres.
Relembro o primeiro encontro, o bar...
Será que algum dia você voltará?
Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 12/07/2005
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