Paulo Izael
Escrevo o que sinto, mas não vivo o que escrevo.
Textos
PEDAÇOS DE UMA VIDA
Hoje procurei meu coração,
Ele estava ressentido.
Falei de minhas aflições,
Das inconveniências do amor;
Do último beijo gelado
E do abraço não sentido.
Os batimentos estavam lentos,
Quase que esmaecidos
Pelo meu fenecimento amoroso
Que sempre aturdia derrotas
De mãos dadas com o desdém
Que sobressaía ao luto.
Quando vinha o sepulcro reacionário,
Trazia reminiscências fatais,
Calcadas na imensa negatividade
Que fazia questão de bloquear-me
Antes mesmo da primeira tentativa
Em relacionamentos ofertados.
Meu coração reclamou do amor
Que eu nunca lhe demonstrei,
Criticou meu discernimento poético
Que sempre se amparava na negatividade.
Comentou sobre minhas evasivas,
Em seguida se nulificou protestando.
Agora zanzo sem rumo,
Fugindo até mesmo de mim;
Buscando o que não sei.
Calado e totalmente hermético.
Construindo barreiras, na defensiva.
Ínfimo, e irremediavelmente cético!
Descontente por anos de escravidão,
Minha massa corporal decidiu gritar.
Meus excessos noturnos juntamente
Com excessiva insônia acumulada,
Não permitiram o necessário descanso
Ao descomposto corpo que arquejava.
Sintonizei o magoado coração,
Sinalizei para o esmorecido corpo,
Chamei o indisposto cérebro;
Relatei-lhes que naquele momento
Estava desobrigando-lhes dos afazeres.
Sorrindo, perderam-se na noite.
Tentei juntar os cacos,
Não encontrei pedaços de uma vida.
Certamente os insanos não perceberam
Essa mágoa incrustada no peito,
Meu sorriso sem jeito,
E a gritante incapacidade do cérebro!
senti o baque interromper a estadia.
golpeado, assimilei o desadorno
E adorei a indelicadeza da dor.
Não enxerguei a curva, não havia estrada.
Felicitado, eu estava desistindo de mim,
Para aventurar-me em outra caminhada
Hoje procurei meu coração,
Ele estava ressentido.
Falei de minhas aflições,
Das inconveniências do amor;
Do último beijo gelado
E do abraço não sentido.
Os batimentos estavam lentos,
Quase que esmaecidos
Pelo meu fenecimento amoroso
Que sempre aturdia derrotas
De mãos dadas com o desdém
Que sobressaía ao luto.
Quando vinha o sepulcro reacionário,
Trazia reminiscências fatais,
Calcadas na imensa negatividade
Que fazia questão de bloquear-me
Antes mesmo da primeira tentativa
Em relacionamentos ofertados.
Meu coração reclamou do amor
Que eu nunca lhe demonstrei,
Criticou meu discernimento poético
Que sempre se amparava na negatividade.
Comentou sobre minhas evasivas,
Em seguida se nulificou protestando.
Agora zanzo sem rumo,
Fugindo até mesmo de mim;
Buscando o que não sei.
Calado e totalmente hermético.
Construindo barreiras, na defensiva.
Ínfimo, e irremediavelmente cético!
Descontente por anos de escravidão,
Minha massa corporal decidiu gritar.
Meus excessos noturnos juntamente
Com excessiva insônia acumulada,
Não permitiram o necessário descanso
Ao descomposto corpo que arquejava.
Sintonizei o magoado coração,
Sinalizei para o esmorecido corpo,
Chamei o indisposto cérebro;
Relatei-lhes que naquele momento
Estava desobrigando-lhes dos afazeres.
Sorrindo, perderam-se na noite.
Tentei juntar os cacos,
Não encontrei pedaços de uma vida.
Certamente os insanos não perceberam
Essa mágoa incrustada no peito,
Meu sorriso sem jeito,
E a gritante incapacidade do cérebro!
senti o baque interromper a estadia.
golpeado, assimilei o desadorno
E adorei a indelicadeza da dor.
Não enxerguei a curva, não havia estrada.
Felicitado, eu estava desistindo de mim,
Para aventurar-me em outra caminhada
Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 16/09/2010
Alterado em 19/09/2010
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